Nem sempre as organizações levam em consideração os aspectos mais importantes na contratação de palestras para seu corpo de funcionários, guiando-se apenas por modismos ou abordagem de temas que resultam em pouco ou nenhum retorno objetivo para a instituição.

Ex-atletas de futebol, basquete e vôlei, técnicos de futebol, apresentadores de televisão, "carnavalescos", "gurus" etc., estão com suas agendas lotadas para palestras rápidas a preços elevadíssimos.

Quem as contrata? Empresas públicas e privadas que fazem das palestras um "must" organizacional. Qual o valor agregado que a maioria dessas palestras traz ao grupo de colaboradores? Absolutamente nenhum, na maioria das vezes.

Por outro lado, palestras ou treinamentos, com um número de horas muito maior, conduzidas por profissionais experientes, com livros publicados, com elevado reconhecimento em suas áreas específicas, têm seus valores de seus trabalhos muito inferiores do que os das "celebridades" e, não raro, não aprovados por falta de "orçamento". No entanto, para as "celebridades instantâneas", nas empresas públicas e privadas, essas verbas sempre são conseguidas, de uma forma ou de outra.

Para a obtenção de bons e consistentes resultados é preciso levar em consideração alguns fatores, antes de contratar uma palestra ou treinamento, antevendo se aspectos cruciais da para a organização, tais como: gestão, planejamento e controle, serão, após a palestra ou treinamento, melhor gerenciados e poderão responder às seguintes questões:  

- Quanto se perde em dinheiro, por falta de informações, por processos mal desenhados, por controles ineficazes e burocracia, devido ao desconhecimento dos gestores dos principais processos organizacionais (chave e críticos) com relação aos assuntos referentes à área de controles internos?

- Quanto os controles inadequados facilitam a ocorrência de uma fraude interna? 

- Quanto se perde em mercado e negócios pela falta de processos revisados e falta de planejamento de uma equipe?

- Quanto se perde em investimentos por um elo da cadeia que não funciona dentro da visão da empresa?

- Quanto se perde em objetivos e metas por gestores que não sabem influenciar e direcionar sua equipe para alcançar objetivos operacionais e objetivos de controle?

- Quanto se perde em produtividade por ter colaboradores realizando tarefas repetitivas, burocráticas e sem valor?

- Quanto se perde com a insatisfação dos clientes, baixa de produção, recuo dos lucros e a sobrecarga de outros funcionários pelo desenho inadequado de seus processos estratégicos?

- Quanto se perde em tempo,  dinheiro e mercado por comportamentos que atrasam e entravam as melhores ações da uma organização?


* Gerardo Lemos do Amaral Jr. atuou por 25 anos na IBM Brasil, onde exerceu o cargo de Gerente de Controles Internos e Gerente de Auditoria Interna País, na área de Auditoria e Controles por mais de 15 anos. Após, realizou trabalhos de consultoria na implementação de Sistema Gerencial de Controle (integração entre Auditoria, Controles e Processos), reengenharia de processos críticos e processos-chave, implementação de departamentos de Auditoria. Na área acadêmica, já conduziu mais de 200 treinamentos, palestras e conferências para mais de 4.000 participantes de empresas de grande porte e instituições públicas.

É professor e consultor do IDEMP – Instituto de Desenvolvimento Empresarial.

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